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Poesias-->Zoada da Noite -- 08/11/2004 - 10:39 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nenhuma noite é perfeita,

principalmente as noites dos homens.;

de mulheres, falam por elas,

mas dos homens,falo eu,

desastre permeável.



Enquanto alguns seguem caminhos

já abertos.;

outros se aventuram em trilhas

mal acobertadas.



Uma zoada!

Perfeito ninguém é!

Mas tentar ser mais,

é milharar na terra arada!



Entrar por esses caminhos,

cheio de tortas vielas

e casebres iluminados por velas,

é falta de bom-senso e

total corruptela.



Mas todos entram,

como pássaros na gaiola,

pretendem alcançar o

impossível

dentro de seus vazios.



E vazio é o que mais domina.

Se vê um copo escorrer na mão

suada, pode crer que a legião

dos desamparados começou

a se formar na reta dos imigrados.



Todos vêm de um só lugar

Todos vão para um só lugar.

Casa de xícaras, copos de cristal,

mesas postas,luzes feéricas!

Risos a tôa,

sem sentido,

sem pátria métrica.



E olhando de longe,

tudo isso,

a gente acaba por entrar

na festa dos irrizórios.



A festa que leva homens e mulheres

a lugar nenhum,

senão prá dentro

deles - sem caminhos de volta!



Cada um pega um pedaço

de solidão e vai sonhar ao lado

de outro vazio.



E são tantos os vazios

que nele cabe o mundo.



O mundo da gente,

o mundo delas,

todos perdidos e mudos

atrás do sentido das chegadas,

do valor do existir,

que nunca encontram ali .;

pois perdido foi,

achado nunca mais!



E se embebeda de

vazios prá todo lado.;

Na noite dos desamparados !
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