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Poesias-->Que Venha a Corda ! -- 08/11/2004 - 10:21 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os homens estão passando

como passam os bondes indiferentes,

como passam os nobres acetinados,

todos

com atendimento personal.



Não mais os alcanço.

Quando vou procurar a esperança,

encontro retenções.

Fico na faixa da esquerda,

numa estrada sem informação



Sou adicional e cheio de pontos.

Agora que a vida mostrou do que é capaz

passo a ser canto internacional

dos desabrigados e sem memória.



Os que morrem a cada hora

deixam apenas lembranças

tão passageiras e ralas

que o tempo - impessoal -

trata de ir apagando.



A esse tempo me nego!



E se é assim,

faço por chegar.

Que venha a tralha,

o buliço e a corda.

Que me levem também!



De que vale tanta terra

semeada só de solidão ?



Foi quando a vida me deu um desbote!

E me levou pro fim de seu mundo

que é do tamanho de um pequeno

coração amargurado.





II







Mulher de hoje

mulher feita agora,

mulher de jaça,

mulher entre duas

paredes e nenhum vazio.



Mulher de hoje,

mulher de raça,

mulher de tristeza,

que ronda seu espírito

de bravos, para não encravar e

pestanejar

a chorar.



Mulher de hoje

mulher feita

de dois gumes,

uma parada,

uma gota de mel

dois suspiros de amor.



Mulher feita mulher,

imagem e desejo,

mulher que rompe o

mundo

e alcança

os trigais

com meio passo

de amor,

ao som de pardais

e cotovias,

que moram

no coração de raça,

de peso, da mulher

de hoje, entre

duas verdades

e uma eterna procura

pela paz emoldurada e interior!

Que faz do homem um rei

sem ao menos ele perceber!





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