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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Eternidade -- 08/11/2004 - 10:06 (José Ernesto Kappel) |
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Atendo pelo mesmo nome,
sou vizinho de uma porta,
tenho sentido das coisas
e me perco nas paredes,
que lá meu espírito entortam!
Sou vesgo por um seguro bem treinado,
gosto de cadeira macia e refinada.
Sou do interior e marcho lento
ao largo dos pardais
que vagueiam ao plento.
Ao cair da tarde atendo
pelo mesmo nome.;
moro ao lado de um pacote turístico,
sou um evento sem exterior,
sem nunca ter visto o mar!
Nem me refeito no sal altruístico!
Sou certo até determinado ponto,
onde se ponteiam as cruzes,
sou determinado e longo,
mas me desfaço quando reservas
não há
no coração desta gente que, dizem,
de tantas luzes!
Quando sigo meu caminho, vou
com tristeza.
A todos perdi, com certeza.
Certeza disso tenho no meu vôo.
Por isso a tanta paz que te peço
está em suas mãos de meiadas caridades
Faz dela meu porto de chegada
e minha eterna permanência
em sua eternidade! |
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