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Poesias-->Dois Lados -- 08/11/2004 - 09:51 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se é de pouco que

falo, digo de mim.

Se mal ouço é porque

não dizem.

E se escorrem próximo a mim

a procura da voz ou do

corpo badalado e avulso,

é porque sou sempre

da vez.

Não adianta - nem

se colorido fosse -

dar nome ao vulto,

impávido,corcel,

e que não leva susto.

Levar até que leva.

E emprerra!

Sou de dois lados.

O primeiro não existe -

é cetim afemininado - o outro

poderoso jugo dos senhores,

é feito de brasa pura e

pó de fogão morno,

aquecendo ladrilhos e

pedras,

urgindo orvalho e só pedindo

aos que me ouçam:

levem daqui,

levem prá longe,

este odor perfumado

que até hoje me é alado.

Mas que em nosso mundo está parado!

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