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Poesias-->Feito de Papel -- 08/11/2004 - 09:50 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apesar de ser difícil,

consideravelmente difícil,

tão difícil que morre de

dar dó,

sigo meu caminho orvalhado

de pedras e trilhas,

procurando luzes que perdi

horas que sobrevivi,

tempos idos,

remorsos de homem.

Por falar assim parece que

até onde onde não fui

já andei.

Dito assim surge a louca

idéia de que a probreza

espiritual,

a comonidade carnal

a voluptosidade do dia-a-dia,

são fatos corriqueiros

e de todo possível

de sobreviver

dentro do meu caos.

Que até hoje nem nome deram!

Mas não é ruim assim:

já fui até de vesgo

e indiferente,

particular,

falho de amor,

correndo de uma lado

prá outro,

com grilhões grudados aos pés.

Até lá escravo pareço - bem pensando!

Apesar de não ser coisa

para se falar em família,

pois família não é bem de ligar

prá correntes ou elos,

a não ser que haja vintém,

em algum centenário.

E por mais não dizer,

isso tudo, é prá remoer

uma pouco das horas,

do além tempo,

que até hoje,

impávido e corcel nada mais fez

do que me me levar sempre para o escuro

cujo nome é pai.

E ,agora, perguntem se tem alguém mais

largado do que eu. Aquele,

- Feito de papel?
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