Usina de Letras
Usina de Letras
37 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Benza ! Que Seja Minha ! -- 08/11/2004 - 09:24 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sigo o caminho do vento,

temeroso e retraido.

Sua passagem às vezes

cálida, às vezes rompante.

E sempre deixa rastros

cujos donos são nós mesmos:

frágeis,decorosos e temerosos

de sua força,

de sua presença invisível,

somos o papel frágil que ele remoeja.

Sigo o caminho do vento

pois ele foi feito para

conquistar adeptos

ora diante de sua beleza,

ora de sua aridez.

Meu corpo se torna uma rija

camada de vento sem rumo

e sem prumo.

Apenas segue.

Segue indolor e sem nome.

Prá onde me leva, não sei.

Nem sei porque vou.

Se fui a chamado

a um canto de deveres.

Ou se uma festa em seus braços.

Se o vento faz a festa

eu faço o drama.

Se o vento trás a esperança

eu lhe entrego a dor.

Porque tantos me chamam

dentro deste redemoinho

de caminhadas, perdas e

holocaustos que só o interior

pode refletir e bradar?

Se leva, não trás mais.

O vento foi feito para isso:

às vezes para trair, outra para

fingir sufrágios.

Eu no portal do nada

espero por eles todos os

dias -

como se fossem dias comuns -

espero que ele faça de mim roda

de criança, louça de bonecas

ou aperitivo para os adultos.

Se ele existe veroz, eu aqui

espero.

Quem sabe, se num belo dia

sem data e sem deuses,

eles me carrega para seu interior

e me mostram

onde é o fim do mundo?

Mas que fim de mundo é esse?





Obrigado Por Você Existir - José Kappel - (17/1/2001 11:03:58)

Obrigado por você existir,

não por mera coincidência,

mas por alado frescor dos deuses.

Obrigado por você existir

e ser você.

Às vezes me perco por dizeres,

mas, agora, não posso

perder a visão do prazer

de você existir e ser

você.

De duas uma, conta a história:

Seu espírito vaga em mim,

cálido e pertinaz

fogoso e alento,

ou somos frutos

de todos os tempos,

que neste momento se iluminou

e mostrou nosso caminho.

E o céu festeiro

juntou dois espíritos

antes perdidos em si mesmo!

Obrigado por você existir

e ser você!



( Inspirado num trecho de carta

de Vânia Moreira Diniz )

Tempo das Horas - José Kappel - (18/1/2001 09:51:29)

Preciso intensamente

das horas.;

elas me impulsionam,

me faz grato

e sobretudo sagaz,

pois sem ela. não vivo.

É hora prá cá, é hora

prá lá. Toda hora é minha

hora. E são tantas que

não sei o que fazer

com o emaranhado de minutos

e segundos que me atordoam.

Mas as horas me perseguem -

como um estinlingue atiça um

pássaro -.

Se me guardo, não sei quantas horas

são. Não sei como medi-las.

Por serem inconstantes, uma hora

é assim, outra hora é diferente.

Mas sei que elas me perseguem:

não sou corredor de pista

veloz, nem autódromo

de crianças,

nem cronômetro de espartilhos,

nem vela que acalenta o morto.

Sou até bastante simples,

se não fossem tais horas

que cedo me acordam e

travam meu sono e

me levam a pensamentos

não cabíveis aqui.

Sou bom moço, de estirpe

familiar de classe baixa,

pois meu pai era vendedor

e minha mãe, assaz voadora

das coisas da vida.

Por isso as horas são

para mim,

ao mesmo

tempo, texanas e, outras,

vindas do Cabo das Tomentas.

E se me perguntarem as horas

já não vou saber:

meu relógio só marca profundidades -

e posso naufragar até 50 metros!

Bem, as horas estão passando

pro lado de cá.

E lá, uma coisa

me ensinaram:

prá amar não tem hora:

é só chegar bem na hora!

Mas isso é outro assunto

prá outra hora!

Mas é hora de ir.

Senão for, me perco nos

minutos

e me tonteio com os segundos.

Só espero que não seja

minha hora, pois isso é coisa sagrada.

Tenho até medo daquele

ditado: "cada um tem

sua hora".

Benza! Que não seja a minha!



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui