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Poesias-->Folha Desbotada -- 08/11/2004 - 09:04 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Existiam cinco fontes de



esplendor que pulsavam em

meu peito como uma criança

à espera do dia comum.



Todas, com o passar do tempo,

com o toldo das horas parecendo

desabar, com o nome de inválido,

foram desaparecendo até completar

seu ciclo do vazio dos homens.



Sou o circo, sou a hora,

sou o desejo.



Não completei meu ardor

pelo mundo. Ele veio voluptuoso e

bem capaz, e me armou de sinceras

e dolorosas frustações.



Se do meu corpo afogueia

chamas de viver, por outro, l

apida a voz do bom senso e

depõe contra mim, todas as

provas da improbidade e

incapacidade para sobreviver

a este mundo, as colinas

sem lua que o mundo preparou.



E, agora, de tocaia, só espera o momento mágico,

para desfechar seu ataque

final.A voz da esperança

morreu no primeiro grito.



A ânsia de viver foi comida

pelo tempo, o devaneio e o

sonho de um burgomestre do

amor, foram lapidadas para

quebrar ao primeiro sopro

de vento algoz.



O desfecho está para chegar.

E com ele já espero, sem angústias.

Porque agora sou parte de todos

e todos vivem em mim.



Absorvi as angústias e os

medrados em meu corpo e

isso me torna feliz por

saber dar o alento em poucas

e razas palavras que, se não

acrescentam nada o mundo,

revive em meu corpo,

através de palavras procuradas

e ajoelhadas de amor comum,

um feito de acalanto para

aqueles que nada tem.



E me tornei um pároco de

todas as ânsias, uma

esperança que, sei, alguém aguarda.



E se tudo isso for medra

de musgos falsos, que

desabe em mim mais uma

fonte: a da espera daqueles

sem feitos, vazios de

sentinelas e ralo em acalantos.



Só espero a vida continuar

para saber as respostas.

Mas que elas venham, mesmo

em forma de fim de história,

de uma folha que se desbotou

de fraqueza e se deixou levar

pelo vento da vida.



Pode ser o fim de meus píncípios

pode ser o início de minhas dores.



Como um parto da vida: você está para nascer ou para morrer.

Se for para morrer digam logo.



Sou frescor das mortalhas,

impávido homem do caixão comum.

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