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Poesias-->Dia de Espera -- 08/11/2004 - 08:55 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por vontade própria,

e desejo incomparável

lhe dirijo estas palavras

que não são nada mais

nada menos,

do que uma dedicatória

ao talento e a limpidez

intelectual

que brota de suas mãos,

que lhe impede de ser comum,

que fortalece a vida espiritual

e acomoda todas as angústias.

Coisa que só você sabe fazer.

As palavras são instrumentos

de prazer e dor.

São instrumentos, assim

como o cirurgião lapida a

angústia do próximo.

Você, com seu talento, faz

o mesmo, com sentido apráz

e maestria soberba.

Muito já foi dito, comentado

e enaltecido.

Mas nada fica a nós tão grato

de elevar você a uma categoria

dos privilegiados e dos comenzais

da esperança e do alívio,

quando mescla as dores de fugazes.

E é quando

a sua angústia lateja, e você consegue

transpor e sobrepujar a própria dor

interior - sem com ela se

importar - e criar dentro da magia das

letras, uma forma de acalanto,

onde mesmo ferida como um

pássaro sem alento, e sem frescor,

onde as coisas dispersas do mundo,

dos antagônicos,

dos desprezados,

dos ansiosos e daqueles

que sofrem por minuto,

são entelaçadas e colocadas

em seu lugar e descritas com

sua maestria de poeta,

que comove os insensíveis

e adormece,com seus cantos,

crianças e idosos, com idéias

maravilhosas de como tudo

poderia ser perfeito igual a você.

Se assim fosse, a amargura,

às vezes latente,

se torna seu porta-voz que a

transforma em apanágio

e conforto para o espírito.

Somos gratos a você,

por nos pertencer

e, sem torno e sem aridez,

nos torna mais capazes de entender um

mundo tão complexo.

Saber descrevê-lo é uma coisa,

saber senti-lo é outra.

Este é o seu dom e com ele

aprendemos que o dia de amanhã é possível.

Sem você seríamos pouco.

Ou nada.

"Mas tentamos ser igual a você:

doce canto da primavera,

que nasce em seu peito e flora

e que de ânsios espera,

um dia que se torne a glória

dentro do esplendor das cíntias,

e da floresta esncantada,

uma voz para sempre esperada!"

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