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| Poesias-->Pedra Lavada -- 08/11/2004 - 08:44 (José Ernesto Kappel) |
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A dor da perda desguarnece
todos os sentidos.
Mas, sempre há no
fundo
de tal agonia, uma
luz que surge para
amainar o desespero.
Mas esta luz
é tão interior que,
para percebê-la,
você há, primeiro, se
desnudar diante do
caos para, enfim, alcançar
sua final e glorificação
interior".
"A dor da perda é como um
sentinela abatido por uma
flecha sem rumo. Há de se
manter firme e indeciso
diante da dor.; mas também
há de suportá-la até o
limite do próprio ser.
E o homem sedento,lento
e arraigado de medo, só pede uns poucos d água
que lhe aliviarão sua dor.
Mas o tempo é curto.E curta
foi sua vida que, finalmente,
se abate e pruma ao chão já
sem vida.Virou herói e levou
consigo um pouco do
que lhes davam:
o sobrevôo noturno das
vagas estrelas que lhe
pendiam todas as noites."
E há de ser guarnecer
a dor com altruísmo.
E há de se tomar chá
junto aos reis e rainhas.;
e há de se desfilar
aos juncos úmidos de
uma madrugada sem prumo.
Há dor.E ela existe, há de se saber subjugá-la.
Mas espreite:diante da solidão
e do aparente vazio,
sabem lá os reis, há uma remanecente sobrevivência -
aquela que vivo estás e morre
como pedra-lavada pelas
estranhas da alma, até
conseguir a paz que,
um dia, certamente,
lhe será entregue por
uma rainha.A doce
rainha dos sonhos. |
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