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| Poesias-->Paixão de Morrer -- 08/11/2004 - 08:37 (José Ernesto Kappel) |
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Quero uma mulher de dois quartos,
um vestido de mel, um rosto
faceiro e mágico e reluzente,
que tenha três sexos, sendo
um sempre a disposição e
frequentado por mim e pelo meu corpo.
Quero uma mulher vestal
e amiga que tenha um quarto,
dois travesseiros e um lençol
de cetim, que tenha um sexo
plausível e que possa até ser controvertido.
Quero uma mulher simples ao
extremo e complexa até o fio
de cabelo. que seja visionária,
maleável, bruta, arrítmica,
mas cândida nos pensamentos
e nas carícias.Que me faça
sonhar e rolar pelas nuvens.
Quero uma mulher de três
sexos, sendo um amigável
ao ponto de me enternecer,
que use perfume de Odessa
e um cordão de ouro que
resplanda a luz de velas.
Quero uma mulher, um tanto
assim mulher, sem cor importante,
mas que seja pura como o nascente
e agressiva como o valente guerreiro.
Não quero as de meias-palavras,
nem por inteiro, senão terei
que dividí-las.
* Quero uma mulher romana
ou medieval, por bem falar,
servem as gregas e petruscas.
E por bem dizer, qualquer
uma que tenha o calor de
uma noite texana e que
nunca tenha conhecido o frio
de não ser.
* Quero uma mulher
sem ocasos.Que seja rubra e fogosa que seja
sempre verão e, ocasionalmente,
amaine sua brisa em meu corpo.
Que tenha um quarto
e uma cama, um lençol
para amar e outro para
dormir.Um grande
cobertor colorido,
quente e prumoso,
que saiba esconder
confidências.Que tenha
um criado-mudo onde
possa pousar suas
jóias e seu diário,
onde, certamente,
falará de suas
aventuras românticas.
E nesta data de
26 de abril de 2000,
lavro esta, em nome
do Manoel José,
ferreiro de profissão
e nascença. Que se
faça publicar e que
seja vista,
sem tormento, por
todo o povo e especialmente
as mulheres.; que seja
colocado em todos
os postes de luz pública,
bem abaixo das velas,
para que se evite que
seja queimado, ao
rumorejar de qualquer
vento mal-endereçado.
E que esta, ao mesmo tempo,
faça despertar em todas
as mulheres os princípios
do amor,da paixão sem
limites, e que nelas
nasça o sentido de ser,
amar e morrer,
compreendendo que
a vida só se agiganta
quando o amor se
encontra e penetra
por galácias
luminosas e
desconhecidas.
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