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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Mulher do Vago -- 02/11/2004 - 10:08 (José Ernesto Kappel) |
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ando o que posso,
repasso os paços,
como gôndola
enviezada,
e mal-bento, oro.
digo que sim,
mas não sei amém.
dos diabos
entendo aos
poucos.
dos céus, tive um,
embriaguei-me
com tal beleza
que me trai.
tentei abrir
as portas,
assim como eles
fazem com os
pórticos,
empuram...
empurram...
até nadar no
vasto abismo.
coisas da vida,
perder mulher
já vivida.
mas não sou nórdico
para penar assim.;
sou duas vezes
pedaço de precipício.
é o início fatal e venal
dos remansos amantes.
e, se, no final,
a história rima,
é porque jamais fui galante !
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