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Poesias-->FEIXE DE GENTE NAS MÃOS DO MUNDO -- 30/10/2004 - 12:23 (Durval Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FEIXE DE GENTE NAS MÃOS DO MUNDO





Bem-vindos ao circo da vida,

Ao picadeiro das emoções.

Grande atração, viagem lúdica,

Mergulho no imaginário,

Um passeio diferente:

Real e ficção não se distinguem

No Brasil de imigrantes e índios,

País plural e de uma pujança

Que nos faz criativos,

Vivendo situações inusitadas,

Navegando com Cecília Meireles

Pelo mar dos sonhos e da intuição.



Indagações fazem de Cecília

– Mulheres interrogam tudo –

Um universo que se expande no cérebro,

Criam mundos que muito me intrigam...

Existências de vários eus

Que são dela e são meus.

Como as sensíveis falas da poeta,

Vaga música nos ouvidos,

Estrelas, nuvens, ondas, canções,

Mar, coração, vida, sereias,

Sonhos e céu...

Conchas, navio, náufragos, noite,

Rio, mágoas e invisíveis mundos.



Vivemos num mundo complicado.

As torres gêmeas caíram,

Balançaram o planeta.

Quanta intolerância, racismo,

Feridas abertas como câncer.

E o remédio? – a convivência,

Sabendo entender o outro,

Suas diferenças.



O que ficou no retrato dos tempos

É a poesia que não se cala,

O motivo,

A inquietação,

O conflito.

Tudo! Uma interrogação ao contrário,

Como um imenso anzol

A fisgar gentes,

Feixe de gente pendurado

Nas mãos do mundo.;

Vivem juntas, porém distantes,

Mergulhadas em si e com a máscara.



Às vezes, o conviver não é fácil.

São linhas que o pensamento tece na mente

E se cruzam...

Tecido, retalho, algodão,

Algo bom,

Algo difícil,

Algo mágico.

Tecido a nos cobrir do frio da solidão,

Da indiferença e do preconceito.



Para darmos boas vindas ao novo mundo

Em que conviver é bem fácil,

Reconhecendo nossos erros,

Superando as diferenças,

Onde o sol clareia os dias,

Os pássaros de água

Voam na imaginação,

Navegam sorrisos, acabam-se as mágoas.

E até os inimigos se abraçam,

Deixando cair suas máscaras.



No Pantanal, Nordeste, Amazônia,

Nos morros do Rio de Janeiro,

Na grande São Paulo e no Sul.;

Na viagem pelo Brasil acolhedor

De muita gente e sem fronteira,

Como viver melhor?



Conviver é reformar as mentes,

Reformar costumes.

Viver com dignidade,

Viver com esperança,

Viver com o próximo

Respeitando o paradoxo.



Interrogações sobre um mundo complicado,

Por que o Pai nos criou?

– Será que é para com/Ele/viver

E conviver com o próximo!

“Deus escreve certo por linhas tortas”.

Convivência em muito importa,

Pois, as diferenças realçam a vida

Para que ela não seja tão monótona.





DURVAL FILHO
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