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| Poesias-->Coral da Noite -- 21/10/2004 - 16:15 (José Ernesto Kappel) |
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neste começo de noite
é parte de minha tarde,
se passo vira dia,
se fico, torna breu.
o sol não é,
ele é gratuito,
até certo ponto,
é grátis.
igual a um átila
fortuito !
tocam lá strauss,
mas vai de coral
sem oboé,
sem flauta doce
que atrai até
mulher
de varal !
lá no solar
do outro lado
da noite,
sei que não fico
e não vou.
sou gratuito,
mas não sou
fácil,
se falha o regente,
tomo o lugar
do maestro:
sou fortuito
na marcha dos sós!
e se sonho,
sonho assim.
fresco igual a uva
maduro feito homem
de cadeira,
forte
feito madeira
enviezada.
e se me torno,
torno dia,
igual a todos,
só não tenho
a quem debruçar:
pois
neste sonho avesso,
toca de tudo,
até a valsa do adeus !
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