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Poesias-->sem título -- 06/10/2004 - 17:52 (Salomão Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Guardar o teu dorso a tua dor

o teu ente quente de solidão

Chegará a resina da interdição

Armará fuselagens a insaciedade

e terei de pedir teus braços

de valer-me da parte de ti

que às vezes soçobra e assassina



Achar saídas e entradas

em mapas que não sabíamos

Ainda que seja a ruptura

a secura a parte imprestável

serás a sempreviva a minha sina

E ainda que seja a tórrida seca

continuarás sobre mim

ainda que esfarelada e impura



Não haverá sempre

as freguesias de um chão

sempre beijos sempre lâmpadas

a flor da perpétua solidão

Venha duvidar comigo

Quando eu for o teu abismo

já não serei o que se afunda

e sem saibro se esvazia

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