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Poesias-->DESPEDIDAS INEVITÁVEIS -- 04/10/2004 - 12:43 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há um momento na vida

em que se entra, inconsciente,

num processo de despedida.

Começa-se a se despedir de tudo

tão pronto quanto aconteçam.

É um despedir-se meio mudo,

emblemático e reflexivo,

que não fala mas diz tudo,

como a não querer nada,

além de dizer adeus

e ir seguindo a estrada.

Despede-se sem um aceno,

quem sabe apenas um olhar,

algo de triste pela saudade

que se sabe, vai chegar.

Assim, como chega a manhã

carregando no ventre

a saudade da madrugada

e, contraditória, a semente

da tarde ensolarada.

E a gente se despede,

meio sem se dar conta,

a gente des-pede a permanência,

por que já se sabe inútil

a tristeza, a coerência.

As coisas mudam e passam, eis tudo.

E a gente sabe que tem que se despedir

desta certeza também.

Há um momento na vida

em que a gente se despede

até e principalmente, da própria despedida.

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