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Poesias-->escuridão -- 03/10/2004 - 00:25 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escuridão

mdagraça ferraz







Nestas noites escuras

dispensei o brilho falso da lua

O poeta se arrasta,

afunda os passos,

a voz fraqueja

Onde está minha

harpa brasileira?

Solitário é o destino

do poeta, sua missão,

o ingrato caminho na terra

A cidade vazia

Aqui, nada mais respira

Eu sigo cantando

Acendendo fósforos

Soltando pirilampos

Onde está a manhã

que tanto persigo?

Que esta manhã se antecipe

ao meu próximo grito

Triste o meu grito!!!

Na janela alta,

uma silhueta na penumbra,

vista atrás das cortinas,

espreita.

Será que alguém me escuta?

Sigo

como um barco tombado

procura o porto da madrugada,

sem nunca atingí-lo

Junto comigo,

seguem um galo,

a criança inconcebida,

e poesias que jamais

irei escrever um dia

E o futuro de paz

me olha :

Olhos dourados

oblíquos..orientais...

oscilantes, sobre minhas mãos algemadas,

eles caem



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