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Poesias-->ESTOURO DA BOIADA -- 30/09/2004 - 13:46 (Neida Wobeto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todo dia, o jovem Lico, troteava mansamente,

sua égua companheira, à tardinha lentamente.

Piazito tão miúdo que do chão sempre olhava

a crina da Lubuna, que nela ele pegava

e seguia com a lida e o gado rebanhava.

Com uma baita alegria ia tropear diariamente

a pedido de seu pai, que seguia prontamente.

Todo gado lá pro pasto, a rotina era levar,

pois o mesmo precisava, ir pra lá pra engordar.

Já bem perto do almoço, quando vinha da escola,

mal corria para o rancho e jogava a sacola

engolia qualquer coisa e corria pro quintal,

pra encontrar a égua mansa que outra não tinha igual

Sua égua companheira, já estava junto ao poço

esperando o ginete que já vinha lá do almoço

e o menino muito ágil a pegava no pescoço

com a ajuda do estrivo, lhe pulava no seu dorso.

Todo o dia a mesma hora, sem pesar ou aflição,

bem sólito na tarefa, ia seguindo a tradição,

que já vem de outra era, cumprir a obrigação,

e o gado rebanhar pra manter a criação.

Na corrida deu-se o fato, que segue aqui a narração,

no campo, mal chegara, iniciou a confusão

a boiada em estourada, vinha em sua direção.

Não sabia o sucedido que fizera a confusão,

se o ataque de um cachorro ou qualquer assombração.

Com o estouro da boiada o susto foi bem grande

e o jovem em dispara correu mais do que pode.

Por descuido ou afobação, na hora do arrepio

o cavalo pisou falso e saiu para um desvio,

mas pisou no formigueiro e esse era macio.

De vereda o jogou longe e afundou logo depressa

e o jovem cavaleiro, foi ao chão logo com a testa.

Na invernada muito grande, só pinheiros a lhe olhar

e o menino em disparada foi tentar se abrigar.

Sem saber pr’onde correr, só via a multidão

de pinheiros tão pequenos, e viu a solução:

foi trepar bem lá no alto pra sair logo do chão,

mas não viu que era uma lixa, toda aquela plantação.

Embora espinhado, abraçado pelo arbusto,

a dor que foi sentida, foi menor do que o seu susto.

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