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Poesias-->COMUNHÃO DE BENS E DE MALES -- 28/09/2004 - 16:03 (débora cristina denadai) |
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Divide-se por muito tempo
(ou por pouco, tanto faz)
amor, cama, rotina
e outras coisas iguais.
Divide-se por tempo demais
a sangria da alma,
pouca paciência, nenhuma calma,
e desinteresse demais.
Um dia alguém rói a corda,
pede água, baixa a guarda,
deixa de ir à forra,
não divide mais nada,
abana as mãos e até mais:
comungados os males,
após múltiplos sinais,
subtrai-se à revelia,
nem bens, nem males:
até nunca mais.
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