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Poesias-->24 -- 25/09/2004 - 16:02 (Poeta Maldito) |
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“Acabei por achar sagrada a desordem do meu espírito.” Rimbaud
Eu havia ido
Mais longe
Que aquele céu vermelho.
Mas ainda queria mais.
O excesso completo
Sem perdão.
Embrenhei-me na mata turva.
Mas só andei em círculos.
É lá que mora meu espírito,
Que às vezes se aproxima de mim.
É um rito agora,
Esse descompasso.
É onde me satisfaço.
Homem da lua
Neste anel de fogo!
Pula de volta
Retire essas brumas.
Urdidura sagrada.
Lamentações oníricas.
Canto embalsamado.
Afogo contigo numa linda cena de morte.
Fantasmas companheiros
Sangrando ao vento.
Se não houvesse
Neste mundo,
Superfície que refletisse sua imagem,
Somente os olhos dos outros.
Eu me veria nos seus olhos,
E você se veria nos meus.
Precisaria de você para saber como sou,
E você de mim, para saber como é.
E então, cairia em amor pelos seus olhos,
E você pelos meus.
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