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Poesias-->Limbo -- 24/09/2004 - 11:07 (Eduardo Badaró) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não estou vivo



não posso morrer



estou preso nesse limbo



Grito, choro



Ninguém me escuta



Aqui só há:







Dor,







a dor do amor que não foi vivido



a dor do amor não dei



e que continua preso nas entranhas







Angústia,







a angustia da dúvida



a angustia da minha insignificância



diante do monstro que criei







Saudade,







a saudade do beijo não dado



a saudade do amor não feito



e que me visita na noite eterna da tua ausência







Mas continuo aqui preso no limbo



nesse inferno de arrependimento, dor



angustia e saudade







E se suporto esse estado,



Essa ambigüidade de ser e não ser



é porque em um momento do passado:







Não houve dor ,







e eu vivi esse amor



eu dei esse amor



e ele era livre







Não ouve Angústia,







não havia dúvida



não havia insignificância



e não havia monstro







Não havia saudade







e te beijei



te peguei em meus braços e te amei



e minha vida era um dia eterno de sol

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