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Poesias-->Estricnina -- 08/09/2004 - 23:50 (ademar ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Agora já não é tempo

de colher figos e tâmaras

mas de decepar cabeças

atirá-las contra câmeras.



Mas de faca e de punhal

e de lâmina, e de foice:

é sujigar-se o poema

espetá-lo até o osso.



E no deserto do papel

aonde, sozinho, clamo

aonde o amor se esboroa

e os poetas festejam

e a poesia termina

ponho a mesa, mas não digo

nem que a porca torça a tromba

nem onde velei o texto

nem onde furei a rima

em que verso deixo bala

em que bala, estricnina.





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