Ao escrevermos viajamos no horizonte incomensurável e cooptamos as estrelas que nos orientam sobre a sua infindável permanência solitária e conseguem atrair, eternamente, olhares sequiosos que buscam o seu encantar-se ...
Lançamo-nos ao encontro do belo e, às vezes, de encontro com este belo desejado, lapidamos os viajores incansáveis – portal da alma: olhos –, para não rumarmos noutros buracos negros das visões utópicas... mas eles, pertinazes, insistem na busca e nos remetem à conclusão: é preferível o encontro do que julgamos desencontro e desencanto ao desencontro de nada ter buscado e, conseqüentemente, sem o encanto das descobertas.
Olhos sábios que não se cansam no idílio da busca e, no resultado dos encontros e desencontros, abrem o peito para deixar o coração respirar cândidos versos da alma.