Esfera de mundo a me circunscrever e a outorgar-me espaços desabitados e invadidos num labirinto indistinto e sôfrego na tentativa de sofrear o meu sofrido coração.
Esfera de gente que passa, brinca com os meus olhos que ensaiam o choro e vai, afora, levando o que de bom tinha o meu cancioneiro campanário – cantando versos de amor e possibilidades de alegrias para, depois, despir-me das ilusões, tornando jorrante a fonte da dor lacrimante do, enfim, coração descontente.
Esferas em gotas que descem face abaixo enrolando e rolando o meu significado de vida que goteja nesta flâmula, findando no incêndio da pequenez que são as lágrimas para os olhos de quem jamais as sentiu escorrendo na própria face.