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Poesias-->HORA - ALGOZ - A ENVELHECER-ME! -- 03/08/2004 - 02:51 (BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Qualquer coisa ou quase nada é tudo para quem pouco tem.

Os olhos abismados desfecham um olhar como se fossem um atirador objetivando abater o tempo que voa sem avisos e não percebe a minha indecifrável lamúria.

Sorrindo passa a hora – algoz -, sem manifestar-se e despede-se de mim num reinício abrupto e imorredouro de sua nova vida: outra hora.

Ora, como é incongruente este martírio de sempre perceber o fim pelo começo e no próprio artifício de definhar-me no início de novo tempo, constantemente.

E assobio neste associar do velho e do novo e imprudentemente minha face refletida no espelho, celebra mais um dia findo com tantas horas estiradas no rol do meu tempo, envelhecendo-me com rugas–novas.

Incrível como o novo neste caso representa o velho!...

Careço abster-me destas tontas narrativas que perseguem e delatam a minha presença neste labirinto de passos no limiar do seu fim.

Coisas, objetos e sentimentos mesclados permanecem nesta negrura que habita o monófobo coração.



©Balsa Melo

3-12-00



Brasília-DF



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