Usina de Letras
Usina de Letras
39 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62386 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22545)

Discursos (3240)

Ensaios - (10442)

Erótico (13578)

Frases (50774)

Humor (20067)

Infantil (5484)

Infanto Juvenil (4802)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140863)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6231)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Rumo algum -- 27/07/2004 - 14:53 (Rodolfo Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vida, penumbra que me resta

Pungente calafrio

Corrói a testa

Sei bem, estás em festa

De minha escuridão não quer saber



Os copos são cristais em sinfonia

Caindo lentamente no assoalho

Fragmentos refletindo a pouca luz

Contrastando com a desfaçatez

Que à porta me conduz



Mal posso suspeitar

Para quem agora falas

Se declaras um amor

Ou, inconsútil, choras



Minha jaqueta desbotada

Azul que tu desconheces

De minhas roupas te esqueceste

Assim como de meus beijos

Onde, sob o mel, mil vezes morreste



O silêncio ecoa desumano

Agarrando-se nas barras de minha calça

Rastreando meu caminho mundano

Sem rumo, um destino profano

Certamente suburbano

É o meu fim, se houver um



Bate a panela o mendigo

Clamando por um punhado de arroz

Abraça, depois, a sua amada

São eles dois

Estático, perduro

O casal observando

Na sarjeta me acomodo

Um abraço solicito

Para um “não” ganhar depois



Qual será teu paradeiro

Se existes, se voltarás

Maio ou janeiro

Até quando sofrerei

Nesta vida que se faz

Eterno instante derradeiro?

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui