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Poesias-->maravilhoso -- 25/07/2004 - 20:55 (maria da graça ferraz) |
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Maravilhoso
mdagraça ferraz
Pobre desta poeta!
Meus fantasmas já não dançam
Abandonaram-me
Não ouço mais o coro aéreo
dos seres do ar
Definitiva é a noite
E pensar que eu,
que escrevi sinos
que abalavam arquipelágos.;
que permiti, dos meus lábios,
escorrerem flores, mel,
remédios, orvalhos, astros do céu
De mim, hoje,
resta o traço
A memória é vaga
O mundo? Esta tenebrosa casa
onde ousei empalhar metáforas
como pássaros
Ensaio-me a morte impossível!
Criei um mundo -
este teatro de bonecas,
aprisionei-me dentro dos versos
Por amor? Por amor,
iludi-me. Ruim, ser poeta?
Cometi o crime dos loucos
Des-existo-me aos poucos
Confesso que ivo viu o ovo
Confesso que vivo vivi vavá vovô
"este sonho ma-ra-vi-lho-so"
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