Debaixo dessa luz, cuja bandeira teima em alçar vôo,já vivi tanta hipocresia humana e ainda vejo o povo andar na rua de barriga vazia.
Nos estatus do progresso, no senado ou nas Assémbleias, feito abutres eles ficam a dividir o lucro, eles ficam a dividir a manta que cobre o frio do povo,eles ficam fazendo de conta, que o país cresceu,eles ficam gritando, fingindo e todo esse tempo nada aconteceu.
Os números estão ai...a vilência bruta, a miserabilidade absoluta, a prostituição a escuta, uma dívida absurda e a falta de escola.
Dos últimos anos para cá, o que vivemos, além de enganos?
Ou nos deixamos enganar?
As luzes do planalto central continuam acesas e a mesa, estão as fatias de cada estado.A escuridão ainda caminha e a sombra que habita o peito, é a dor da falta de respeito, que em sua maioria esses homens, que se dizem cidadãos do Brasil, a cada tempo,em sua mediocridade se revelam.
Tenho medo do presente,que a todo instante na incerteza prospera,tenho medo do futuro, por que a todo instante vejo os meus irmão, amigos e filhos indo na direção inóspta.
Tenho pena de mim e de você, que sol a sol lutamos para conseguir, a grandeza, que para eles não importa, por que ao bater em qualquer porta, sem qualquer resistência eles compram.
já não sei o que pensar,tão pouco o que fazer.
Já não sei do que me envergonhar...ver jovens, muitos jovens morrer,jovens em plena segunda-feira no chão de qualquer avenida fazerem o seu lar, Crianças, ao invés de brincar, virarem criminosas matando sem compaixão e adultos, velhos desempregados caminhando feitos legionários num deserto sem direção.
Se o bem dessa nação, se reserva aqueles que fazem dessa casa uma selva desgovernada, se o bem dessa nação, se reserva aqueles, que como filhos pródigos vendem a alma e qualquer coração, não sei dizer qual a solução.
Apenas pensei, que um pouco de sinceridade, de sonho e ilusão pudesse tirar o nosso país, o nosso povo da condição de miserável.
|