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Poesias-->Dixie,sucessivamente,assim -- 15/07/2004 - 23:32 (maria da graça ferraz) |
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Dixie, sucessivamente, assim
mdagraça ferraz
Tu sabes, Dixie
Tu, a pura. A nascida
da virgem. Tu sabes
do instante
em que te descobri
Era a noite longa
escura sem refúgio
Tu sabes como é
fundo o vaso
para conter o talo
da rosa . Tu sabes.
Quando se abre
uma porta que dá
à outra porta,
e assim,
sucessivamente,
até o choque
contra a parede
Encarar a esfinge
e a pergunta
que se responde
com outra pergunta,
e assim,
sucessivamente
Eu te chamei: Dixie,
livra-me desta tortura
Chamei-te com meu
silêncio e tu me
respondeste com
outro silêncio
E , assim,
sucessivamente,
conversamos, até hoje,
através das coisas do mundo
Dixie, Tu sabes...Conversamos
entre os raios de uma roda,
eu e tu, tu e eu, no parque,
pulando corda,
espírito e carne,
uma, duas, três, assim,
sucessivamente
Até quando, não sei,
sei sim, sei não, sei sim,
sucessivamente, assim
O que fui...O que serei...
O que sou...Evolui
desesperadamente, sem fim
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