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 | Poesias-->SUBLIME PAIXÃO -- 04/07/2004 - 18:07 (Mario Roberto Guimarães)  | 
	
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Andava solitário e triste,
  De amar, perdera a esperança,
  Fechara-se ao amor meu coração,
  Não tinha minha vida emoção,
  Apenas trazia na lembrança
  Resquícios de um amor que não existe,
  Não mais...
 
 
  Foi-se, assim, embora minha paz,
  Onde procurá-la, era um mistério,
  Entristeceu-se a minha poesia...
  Meus versos careciam de alegria,
  Da melancolia fez-se o império,
  Sofria minha alma, e eu, por demais,
  Sozinho...
 
 
  Até que tu cruzaste o meu caminho,
  Teu brilho intenso, vivo, iluminava
  Cada pequeno trecho da estrada
  Da minha vida e, então, a caminhada,
  A pouco e pouco, mais fácil se tornava,
  Por pavimento, tinha ela o teu carinho,
  Enfim...
 
 
  E, como nunca sucedera antes a mim,
  Essa paixão sublime e arrebatadora,
  Do meu ser, tomou conta, por inteiro,
  Fez-se presente o amor mais verdadeiro,
  Senti-me eu feliz como jamais eu fora,
  Vivendo plenamente esse querer sem fim,
  Estrela minha.
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