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Poesias-->dixie- no fundo do mar -- 04/07/2004 - 00:03 (maria da graça ferraz) |
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Dixie- no fundo do mar
mdagraça ferraz
Ah Dixie, tu, anjo, a bela,
vês minha cama desarrumada,
e eu, a feia, deitada, à espera
do nunca-amor. Não me levanto
rápida. Minha âncora é pesada
às margens da vigília. Ah, Dixie,
tu, anjo, a bela, a que não sou,
vês o cortinado azul, as pregas
lembram o mar, escolhi esta cor,
para que ao acordar, pudesse me sentir
levada por uma onda à terra do amor
Ah Dixie, tu, anjo, virgem, bela,
bússola, permito-te que me guies,
e que sejamos nós neste dia,
como uma chama que atravessa
o oceano, como se isto fosse possível,
digo, o amor, a combinação fogo-água,
abrir os olhos, o coração, as cortinas,
e mãos atadas, unas, em prece,
furarmos leves ondas como golfinhos,
fazermo-nos vírgulas, ritmos infindos
E falarmos amor, submersas, no fundo
do mar, para que as bolhas subam à superfície,
como uma guirlanda de rosas amrelas,
lançadas escadaria acima
Vês Dixie, tu, a santa, o mistério sublime,
falar amor, amor, amor, no fundo do mar,
no fundo do peito,no fundo da alma, baixinho, baixinho,
e vê-los subindo....bolhas de ar...subindo...
Para além do céu...muito além...ainda...subindo...
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