Infinito o tempo que resta
Que do tempo não se mede vidas
Campos abertos mares, flores mil
Raiar de sol, como um sol de abril
Anjos em coro entoam cantigas de ninar
Fazem dormir ad-versos retraídos
Colheita abundante de frutos
Frutos singelos, de luzes e sons doridos
Letras em versos unidos, aflitos
De verdades sentidas, ainda que em vão
Rogam clemência de não serem esquecidos
Marcas eternizadas de vivências
Em baús de lembranças contidas
De vidas e rimas
Que jamais serão esquecidas.
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