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Poesias-->MEANDROS -- 30/10/2000 - 10:26 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MEANDROS



Jan Muá





Amanheces desdobrada em teus versos

Nas almas onde moras

São vozes gemidas e lacrimosas saídas de tua pena

Modeladas artesanalmente em arte combinatória



Onde misteriosos meandros labirínticos se escavam

Na estrofe, a palavra se rompe e se dispersa

Nas almas e nos tons que assolam teu corpo



Ocultos, os sujeitos de teus versos

Se auto-modelam em habilidosas teias

Por um instinto de natural tecelagem



Te recobres na riqueza e na variedade das figuras

Que transportas na mobilidade poderosa da palavra

E no sábio esconde-esconde do verso lúdico

Que se constrói em pedras de arte milenar



Entre polipos de real tessitura

Crias nos biombos do labirinto guardado

A secreta leitura dos sentidos frontais de teus caminhos

E fundas nas entrelinhas do vidro fosco

A móvel frágoa onde nasce teu enleante discurso.









Jan Muá

13 de setembro de 2000

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