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Poesias-->Canção Catersiana I ( ou Elogio à Dúvida) -- 16/06/2004 - 15:10 (Tereza da Praia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Canção Cartesiana I (ou o Elogio à Dúvida)



(À Hilan.)







Quem me garante que o mundo é governado por Deus,



E se ele for governado por um demônio maligno?



Se me enganam os sentidos meus,



Se meu cálculo é incorreto, incerto, indigno.



Preciso descobrir alguma coisa que se salve,



Tenho que buscar o meu porto seguro



Preciso encontrar algo que a dúvida acalme,



Procurar um fundamento que garanta o futuro.



Duvido dos meus sentidos indevidos,



dos objetos que me cercam amarelecidos.



Duvido de tudo e de todos, fico no escuro.



Só não duvido da minha própria dúvida.



A dúvida transformou-se na minha certeza.



A experiência da dúvida é a minha vida.



Duvido, logo existo, é minha clareza.



Procuro um fundamento para construir meu edifício



Onde a dúvida não venha habitar.



Ciência da ciência, crença ou artifício?



Vão para o diabo sem mim, vou me salvar.



Dúvida... dúvida meu veneno de matar.







Tereza da Praia



Série: Vadiação da Alma Indecente.















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