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Poesias-->Água -- 07/06/2004 - 10:06 (Ana Lucia Herrmann) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Engraçada a sensação desta batida compassada das horas que hoje sinto. . .

Da paz, tão contrária aos anseios, anseios estes, que tinham virado sinônimo de vida... e ainda o são, aspirações, sem nenhuma realização...apenas satisfação e mais vontade, e dor.

Duvido do provável, e duvido do incerto. . E sigo, assim duvidando.

Permaneço partindo a cada dia, e renascendo a cada hora em impressões e ideias. Me misturo, assim, aos líquidos do universo.

Na não resistência aos fatos me deleito com o vazio da tranquilidade, e vejo através da límpida janela da quietude, curtindo os mais sutis aromas da água natural.

Não temo a roda dos acontecimento e nem trovões, pois estes últimos não povoariam céus límpidos...

Não me separo do oceano e nem mesmo do céu ao qual me sublimo, jamais secaria...como antes temia, já existo.....





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