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Poesias-->A margem do Forte das Cinco Pontas -- 31/05/2004 - 21:51 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A margem do Forte das Cinco Pontas



Hoje eu matei uma poesia

Ela estava lá, quietinha

Falando de amor, vida e esperança

Se expunha tão cinicamente

Que não tive dúvidas: raguei-a!



Mas ela sobreviveu

Na tela do computador

Eis que ela surge

Falando as mesmas coisas

Do mesmo jeito, no mesmo tom.



Cópia fiel, letras de forma – Word

Selecionei e click!

Ela ainda perguntou: tem certeza?

Deletei, sem dó nem piedade.



Ao passar por um oratório

Um desavisado a declamava

Com aquelas frases bem feitas

Para iludir os ouvidos



Mal sabia o tolo

Que eram póstumas

Eu não queria mais aquilo

Mas ele foi ate o fim: amor



Ela nunca morria, nunca!



O jeito, mesmo sem jeito

Foi aceitar com todo os remorso

O duro desconsolo

Do crime cometido



De ter visto todos os dias

E só hoje aqui, sob este viaduto

Diante de tanta pobreza

Percebi o tempo perdido me enganando.

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