| Não sei o que é minha loucura,  
 
 E digo: eu costumo gostar de pessoas estranhas.  
 
 São as pessoas certas ou estranhas façanhas?  
 
 Sei lá, só sei que são amadas... ou flores sonhadas.  
 
 E Deus, só Ele, haverá de compreender.  
 
 Eu não sei para onde vou,  
 
 Hoje é outro dia perdido.  
 
 Será que me esqueço de tudo que sei?  
 
 Será que afronto o rigor frio da lei?  
 
 Eu sei, no fim serei pra você o que não lhe importa saber.  
 
 Hoje não passo de um copo quebrado  
 
 E grito: olha o amor dividido.  
 
 Onde estará ? Fazendo o quê?  
 
 Com quem?  
 
 Pensando em quê?  
 
 Alguém?  
 
 Dividida por quê?  
 
 Acuada pelo temor ou na paralisia da dor?  
 
 Por que não falar só a línguagem do amor? 
 
   
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