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Poesias-->Sublimação das Lágrimas -- 30/05/2004 - 10:29 (MARIA PETRONILHO) |
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Não me façam viver às escuras
Não me ordenem a solidão
Deixem o luar entrar livremente
Deixem-no acariciar-me
... ao menos ele!
Eu nada tenho além da vida
E das minhas loucas quimeras
Que contra todos e tudo
Tenazmente conservo
... ah, já me destruiram muitas!
Mas na minha cabeça há sonhos
Vivos que são labaredas
E se o coração dou em ânsia
Apesar disso vivo de aceitar
Quanto padeço e a minha causa
É passar acima do ódio desfazendo
O gelo que brilha nos olhos
Eu quero ser chama desmedida
Fulgindo cândida alvorada
Movendo as trevas e que ninguém sofra
O martírio que me dilacera e consome
Ao desvendar-me e rogar
O amor essencial intrínseco
Não me queirais mal por isso
Por mim nada quero senão
Converter cada lágrima em sorriso.
Almada, 30/4/2004
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