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Poesias-->HOMEM DEMENTE -- 28/05/2004 - 09:42 (Cícero Ferreira Matheus/Maceió-AL) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HOMEM DEMENTE



Pensei no homem demente,

no seu tesouro falso,

na ambição que enganou-lhe a alma,

e do delírio que o atormentava com a

garganta afogada em gemidos.



Parecia precisar de uma reza, sem ter

quem, agarrava-se aos joelhos, murmurava

nomes, e desenraízava o furor amotinado

em seu coração.



O que era que restava daquele pequeno e

notável homem grande que ainda se abraçava

com a vida?

O vencedor já estava vencido?



Àquela vida, o mistério, a vitória, a derrota

implacável na reta final, nada nada o fazia

desistir de viver.



E aquela vida sem lar, o vagueio incerto, o

olhar faminto?

Vivia uma hora sem amor onde ruíam recordações

deixadas para trás.



O suor molhava-lhe o rosto, a barba em desalinho

com a vida, o deserto era imenso, cuja muralha era a mesma solidão que restava em sua vida.

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