LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->saudade -- 26/05/2004 - 02:40 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
|
|
| |
A saudade mata, mutila e despedaça.
Depois corrói o peito, apodrece e seca.
Ela invade a cabeça, atordoa e enlouquece.
A mente fica morna e o coração se esfria,
pois tudo é motivo para a mais profunda agonia.
São tantos nem sei quê
que mando as rosas
e me esqueço do buquê,
nas várias palavras dessa triste poética prosa.
O telefone, nosso companheiro,
passa o dia inteiro mudo.
Parece que se calou para nos espiar,
para nos espezinhar com verbos impessoais
que jamais serão conjugados a nosso tempo,
a nosso modo, a nosso caso inexistente...
Enquanto o sujeito paciente e impotente,
devido à distância, se cala e se queda inerte
na falta do encantamento do flerte.;
na falta do calor que me negas.;
na falta das palavras reveladoras.;
na falta louca da pouca roupa.;
na falta de ais e encontros reais...
Apenas as músicas e as imagens me inspiram,
pois tu, na ausência do nós, se queda muda sem voz...
--------------------------------------------------------------------------------
|
|