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Poesias-->Outro canto de sereia -- 18/05/2004 - 20:50 (Marco Aqueiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Teus olhos radiais correm a areia

ora azuis ora verdes ora aéreos

espiando a carne rija dos mareantes

a muscular respiração morena.



Teus olhos radiantes – em seu aprumo

lenhosos e expansivos – acumulam

porões de histórias, reflexos translúcidos

fios de legendas a beirar espumas

bustos anônimos, ilustres náufragos

últimos arredores de alvorada

nos olhos dilatados do afogado

... risos de superfície, como de hábito.



Mas onde pasto aberto, sombra abúlica

onde as conchas soletram teus instintos

teus olhos se retraem ante anúncios

– Sereias à venda, prontas e múltiplas

Torsos em consistência transumana

Sem os inconvenientes da traição

Genes selecionados para Amor

Eterno ou perversões de toda espécie.



Quanto vale um buquê de homens em febre?

Mais que um único campo só de pasto

a migração das ânsias coletivas.

Não só volúpia canto enigma vítimas.

Não mais me faltaria lenda e vida.

Mais que a integridade da carne épica

mais que o rito total e insuprimível

meus olhos submarinos e onipresentes!



Mais que um só barco vaporoso e branco

sua presença próxima e tangível

corpos aos céus abertos mareando

um que arriscando a adolescência em fio

este a mulher, nevoenta e vencida

outro que, confortável, nada arrisca

dos imprevistos sabedor, por estatísticas

dá vida aos mortos refazendo a história



(águas sem ondas sem espumas sem

profundidades ou enganos sem

horizonte se ajusta a seus olhos)

co’as mãos polidas compra certa a rota.



Teus cantos a menor rota aos segredos

do mar abertos de uma vez aos olhos !



Navegável ... e fixo via web

teu olhar irradiando-se em Big Brother.

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