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Poesias-->carinhosamente cruel -- 16/05/2004 - 01:42 (maria da graça ferraz) |
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Carinhosamente
cruel
mdagraça ferraz
De tudo que tive
nesta vida, resta ainda
este meu olho triste
prêso à linha de uma pipa
Sim! Apesar de tudo
reafirmo o meu compromisso,
lustro o meu anel
O destino? Carinhoso cruel...digo
Ah, este meu coração enclausurado
entre grades de costelas
Quem viu teu amor?
Teu canto? Teu sofrer?
Murado coração
Amordaçado
Quem ouviu teu grito,
ó pedra de carne?
Escrever
Será esta minha sina?
Para sempre, escrever
Sentir-se eternamente esmagado,
como se um pássaro
grande, no meu peito ,
se chocasse, e caísse duro
Ah coração oculto!
Quem entendeu teus lamentos
suaves e tuas juras?
Quem em ti acreditou
quando ameaçaste que morreria
por amor?
Respondo-te : Ninguém
E mesmo assim oh estúpido oh tolo
morres por todos aos poucos
Ah coração aprisionado,
tua liberdade é tua renúncia
Ao desapegares de ti,oh ironia,
carinhosa cruel é a vida,
possuíste a dor do mundo
e a dor dos céus também
E quem acreditou em ti oh valente
quando disseste
que morreria por amor?
Respondo-te - Alguém acreditou...Além
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