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Poesias-->Pormenores -- 24/10/2000 - 19:18 (Márcio Coutinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pormenores



















Sangro umidescas gotas



de Dantesco galope



por entre as linhas retorcidas



que me lograstes



Ardo febril



a face pálida



precipitada ilusão da qual acordei



e me fiz cético desvairado



em meu concretismo abstrato,



meu tempo e alma lançada a fogo



Breve a porta de minh’alma



em gestar matéria de minhas rugas



E já que tem pressa, a vida



como a traça ao papel



serei a essência, o pecado, o poema



atado ao desejo, entre ídolos e obras



vadio ao deserto de hipóteses



sem travesseiro, sem sono



fluindo feito droga



doce qual Vinsanto iguário



gargalhando travessos verões



Sinto o sofrer do tempo



à minha mão pesada,



fazendo-me inferno o art’noveau



hedionda estrutura de mil espelhos



onde ferrões travam íntima cirrose



com gosto de derrota



As lições da infância



busco persuadi-las



ou largo-as ao vento



Sem me interrogar



ao que o mar traz a praia



meço a imagem a um breve clarear



relendo o argiloso arquiteto



à olhos cegos







Márcio Coutinho

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