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Poesias-->como o céu -- 24/04/2004 - 01:48 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As flores vermelhas,



bocas esfomeadas,



suspensas, abrem-se



Entre eu e as flores,



um caminho de pedras brancas,



iguais dentes arrancados







Hoje, tudo que tem fome,



sacia-se de sol



Nada mais corta



Nada mais aperta



Nada mais agarra



Tudo que tem fome, solta







E quem se doa



na própria fome,



engana a fome,



porque fome não se doa,



e nutre-se



Hoje, quem se entrega



na solidão,



sem revolta,



com compreensão,



fortalece-se







A boca vermelha saciada



na mata verde



é azul disfarçado



Azul



Superfície da chama



que se ilumina em nós



Azul



Como um pedaço de oceano



numa casca de noz







De leste à oeste



Do norte ao sul



O que é dor



se aceitou



se auto-perdoou



Em todos os quadrantes,



azulou





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