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Poesias-->extravasar -- 24/04/2004 - 01:29 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É domingo



Refugio-me



Lá fora, o mundo



barulhento, violento,



é demais pequeno



para meus pensamentos



Refugio-me





Observo o raio de sol



macio e fulvo



penetrar pelos vidros



das janelas



sem as quebrar



Manso e suave



ele acaricia a tudo



Tão suave,



que parece ausente,



mas veja - minha casa



está ensolarada



O raio de sol



possui tudo com ternura



Lenta e profundamente



como um amante carinhoso





Eu permaneço intrusa



em seu silêncio



E qualquer coisa que hoje



eu coloque à luz do sol,



eu leio



Há tanta sabedoria escrita



sobre uma palha



sobre uma chama



sobre um estame



Para que palavras?



Para que palavras?





A poesia escorre



entre todas as formas



Abro meus dedos,



deixo cair a caneta



Coisas de Deus



não se deixam ser possuídas



Meus dedos deixam-se aquecer



como lamparinas



Mais tarde, iluminarão



palavras escondidas,



que embora eu não as veja,



aqui bem perto, elas estão,



virginais e benfajezas





É este o único segredo



E quem tiver olhos, que possa crer



E quem tiver dedos,que possa colher



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