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Poesias-->Sabc -- 24/04/2004 - 01:22 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Porque, desde aquele tempo,



tudo que eu queria



era o saber das coisas



Um saber humilde,



tranqüilo, inútil,



como saber chamar vento,



por exemplo,



falar com pássaro,



ouvir da língua do rio



as notícias do mundo







Porque desde aqueles tempos,



tudo que eu desejava



era um saber inculto,



não erudito, limpo, absoluto,



como filho de índio



quando cai na terra como fruto







Tudo que eu queria



Tudo que eu desejava



O saber das coisas todas



Um saber que não fecha,



não exclui, não seleciona,



não pergunta, não discorre



e porque afirmativo



este saber não sabe que é saber



e nem pode saber







Tudo que eu queria



Um saber implícito



que não se encontra



em nenhum livro,



não gera glórias nesta terra,



muito menos riquezas



Um saber da alma regenerada



feita de lágrimas , de risos,



da tristeza consolada







Saber profundo



A quintessência



O precioso sumo



Saber ser



Saber-se



SA-B-C



DEFG



HIJK



LMNOPQ



RSTUVXYZ







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