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Poesias-->Flor do Cerrado -- 23/04/2004 - 15:25 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Arde no meu peito em fúria enlouquecida a paz da alma vencida por sentir o presenciar da voz gemida dessa imensa saudade de você.E que não me deixa viver, exaure todas as minhas forças, da qual não consigo parar de sofrer.

Nesta noite deserta e seca, como o vinho, acompanhado pela meia luz de vela, sob os verbos silenciosos das flores do campo, a recato da janela.Meus olhos tristonhos perdem a cor e a direção do sonho por causa das lágrimas, por causa da dor, que a solidão dos teus gestos relata altiva, quando me vê passar.

Meu amor velando o colo nu desse tempo vil, meu corpo com frio, minha alma com fome, aceita o beijo anônimo da noiva viúva e a caminho do seu leito terei com ela, ao menos o calor da nobre mortalha.

O adito desse pensamento, preocupa a ordem da razão. Eis que a aurora, aos brados acorda o sol às pressas, das sendas paralelas, do infinito, quando mal sorri o gigante verde, quando ainda se prepara, no altar dos arvoredos, os mensageiros da Ave Maria, para tentar me impedir de tal asneira.Pois que não é a morte mais que a vida,

Nem a vida mais que a morte, mas tudo obedece ao seu destino.

Por todo o dia o sol procura o meu rosto e até deitar-se na carne da terra, enquanto a mãe faz calar o filho enfermo, enquanto as coisas acontecem não consegue me fazer retratar do erro.

Erro de achar, que a vida é injusta, quando trata as coisas da paixão.

Contudo a natureza bruta, sempre benevolente, teima em mostrar, que realmente...pensando assim não vale viver, sem dar de si o coração.

O amor, sempre o amor,sempre em várias facções! Na verdade o amor, quando não correspondido, é a mais pura ilusão, e se devido é a única versão, em vida, do paraíso eterno, me sussura a todo instante a voz de psique.

Então não cabe a mim, simples servo, querer que o meu egoísmo,edite as normas do mundo.

A vida é como ela é...em toda a sua essência bela.

Ainda que você não me permita este céu, quando te veste dessa distância amarga.

Se o que sinto, a rigor da tua boca é um fel, que mal há de me dizer, que não me queres.Assim morro de vez para revolver logo as chagas.E quem sabe encontro no mar das tormentas, o barco da salvação.

Não me queime os olhos,

Não me dilacere a alma.

A liberdade de um pecador, nesse inferno, é qualquer dor ou saída, que vislumbre a luz.

Não precisamos amarrar os nossos pés a correntes,tão pouco melindrar a boca da razão.

Eu te amo,mas começo a ver que você não...

Me diga, por favor me diga logo,pois que a um cego teimoso, só vale se ouvir a voz dessa transição.

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