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Poesias-->[Para sentar e escrever um conto eu fiz um texto desses] -- 11/04/2004 - 16:23 (Isaias Zuza Junior) |
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Para sentar e escrever um conto eu fiz um texto desses
que contam a história de uma gente desconhecida e antiga
que eu também nunca soube de sua existência.
Mas foi uma história tão curta transformada em estória
dessas tão curtas, que tão curtas são de virar texto-poema
sem fome, sem trégua, sem vergonha nenhuma.
Foi de mitologia que eu tive meus laivos e a luz parecia
mesmo o brilhante de dama longe, de dama morta e dama
que duvidava da imortalidade dos deuses.
E eu também duvidei do que sabia das bocas dos velhos
dos contadores de casos, pois me faziam acreditar na morte
da senhora como de passagem nas nuvens.
Nunca foi de verdade o fim da vida de ninguém: seja bom,
seja mau, céus e infernos são feitos para nunca morrer a alma
de sofrer no inferno ou sorrir de estar nos céus.
O tempo da explosão da vida dos seres e dos mundos é de
igual momento do condensar numa bola de gude toda a sabedoria
dum apocalipse num diamante eterno feito de carne.
Contudo eu me pergunto por que os contos são
de mentira e de verdade ao mesmo tempo que a mentira
na realidade e a verdade na fantasia da fé.
E eu me pergunto da razão do ódio de quem há
por dentro amor em si sabendo da recíproca ser também real
e afirmo, como as vozes do passado:
“Todos os deuses são de fazer morrer, todos
os deuses são estúpidos, porque a morte petrifica o que sou
e me conduz e me semprefica diamante.”
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