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 | Poesias-->LUNAR - soneto -- 03/04/2004 - 18:29 (Lílian Maial) |  |  |  |  |  |
 | LUNAR 
 Lílian Maial
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lá fora, a lua sabe a altura dos meus sonhos,
 
 
 
 E, em seu semblante, guarda a luz do meu amor.
 
 
 
 Quem sabe, um dia, não verei, desse langor,
 
 
 
 A poesia a iluminar olhos tristonhos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dependurada, esbelta e livre, está sozinha,
 
 
 
 Tão solitária, que, de dó, chorei por ela.
 
 
 
 Foi num lamento que me entrou pela janela,
 
 
 
 De compaixão, acalentei a pobrezinha.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por que será que todo mês a reconheço,
 
 
 
 Nesse vestido, todo em rendas traiçoeiras,
 
 
 
 Como uma noiva prometida sem altar?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Será que eu mesma não paguei tão alto preço,
 
 
 
 De te esperar, vestida assim, a vida inteira,
 
 
 
 Como essa lua, condenada a não amar?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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