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Poesias-->Torpor -- 22/03/2004 - 00:33 (I. R. PIRES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veio me roubar um beijo

no torpor da noite.

Mas quando me doei para recebe-lo

partiu e não me deu.

Se ficou algo no torpor da noite

não foi o beijo.

Foi a lembrança!

Nada me levou do que

não tinha.



Me deu o beijo

por boca amarga,

partiu louca de desejo,

na sanha,

ao lombo do ginete branco.

Nas carnes nuas,

o aroma vertente

e ainda vibrante.

Inocente, deseja o galope.

Flecha da remota lembrança!

Dança o passado nas ruínas

a lembrança da noite,

louca a sanha do ginete branco!



Dança vestida,

a nudez pálida.

a beleza impura!

Das mãos, cuida enxugar o pranto.

Abandonada, deitada sobre

a sorte da consciência,

Juiz algoz.

Fracasso!

busca o animal branco,

a selva volveu-o,

parte, rasga os laços,

revelando dor em seus olhos.



Voltará apenas quando,

no torpor da noite,

vier roubar um beijo.

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