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Poesias-->Duetos: Delasnieve Daspet.¬ Jan Muá.¬ Maria Petronilho.¬ Sy -- 21/03/2004 - 20:22 (MARIA PETRONILHO) |
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Absinto.
Delasnieve Daspet
Uma taça de um bom vinho
Para matar a tristeza e
Corar as faces.
Cansei de perder oportunidades.
De não aproveitar a luz do dia.
De não ser de lugar algum.
De não me sentir em casa.
Resta o improviso.
O amor, o futuro, a glória,
Algumas vezes são meros detalhes.
A felicidade é uma melodia
Que se canta todos os dias.
Pode haver drama.
...Há sempre jeito para tudo.
Na fogueira dos dias
- Não apenas na aparência -,
Enquanto a maioria queima
Eu crepito.
Segredos guardados no arco-íris.
Ilusórios.
Que amargo o absinto
Bebi pelo caminho!
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Delasnieve Daspet
04-11-02
Campo Grande MS
Improviso
Jan Muá
Para Delasnieve Daspet
Agora que deixaste o anonimato
E o sofrimento
E retomaste a alma que te reencarna
Na vida rubra dos antúrios
Descobres no caminho tuas oportunidades
Segurando na mão as taças do bom vinho
Burilador de faces rosadas!
Agora tens o fôlego de quem sente a vida
A crepitar
No sangue que nas veias fogoso circula
Tens na mão os segredos reais
E as dobras da fantasia
E tudo o que te acende o corpo
Nas fogueiras sensuais do espírito!!!
E quando no cair da tarde escutas
O bater de asa e o piar do tuiú
Descobres que na tua pele te toca de mansinho
a brisa do improviso de louvor à vida!
Levantas-te decidida frente ao puro escarlate
Da campânula do antúrio
E repassas pelos teus pulmões
Todos os fôlegos da ansiedade e do desejo
Sem que dês ao absinto qualquer chance
Para que retome sua antiga missão de amargura!
Jan Muá
06 de janeiro de 2003
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Rosé
Rosé, que a vida são dois dias
Já que passamos tantas
Tantas injustiças
E incertezas
Caminhemos
No lado de Luz
Para os querem luz
No lado do sim
Para os querem sim
No lado do bem
para os querem mal
Mas caminhemos
Ai vida tão alegre
Que brincas
Nas simples poças de chuva
Caminhemos no nosso caminho
À nossa maneira
Embriaguemo-nos com
Doce Rosé!
Para Delasnieve, com todo o meu carinho,
Maria Petronilho
Lisboa (Portugal) 6/1/2003
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Taças de vinhos...
Sybilla
A noite já alta, e você não vem!
A lua sorrateira entre as estrelas,
me espia.
Silêncio, eterno silêncio...
Onde você está?
A cama continua vazia...
Momentos, estranhos momentos...
Voam meus pensamentos!
Abraço meu travesseiro
me enrolo, me enlaço nos seus braços.
Amor em pedaços!
Solto-me no espaço do meu quarto
à sua procura.
Que loucura!
A lua já vai em frente.
Bebo o vinho já quente...
Quem me entende?...
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